quinta-feira, 30 de setembro de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Amar de verdade,é amar você"

Quando amei de verdade,percebi o quanto a solidão já não mais me sustentava,nem mesmo eu acreditava,que tamanho silêncio em que eu vivia pudesse  me evolver e até me iludir com a idéia de conseguir sozinho,esse era o meu momento,eu esperava e queria viver o grande amor,mas fiquei distante e apenas apreciei meus momentos de solidão com ternura e fé em mim mesmo.Amei a vida.

E quando amei de verdade,fiquei inspirado,pela  vida que surgiu e me apresentou você,Ah vida que se tornou mais bela com tua presença,com teu sorriso,com teu jeito meigo de me olhar nos olhos,e com o teu amor extasiante que tomou conta de mim,e me faz querer estar sempre ao teu lado,e quando estou ao teu lado,me satisfaço,me completo,me sacio e fico à querer você o tempo todo.

Quando amei de verdade meu amor,esperei pacientemente tua chegada,e acredito que uma intervenção divina não é descartada,posso dizer que estive a me preparar para receber a tua presença na minha vida,uma mulher incrível,o presente mais lindo que a vida poderia me oferecer.Amei você.

Quando te amei de verdade,não foi só porque eu te amei,com todo o meu carinho e com toda intensidade que este amor me faz te querer,mas também pela pessoa maravilhosa que tu és fazendo sentir-me amado, recebendo todo meu mimo por você delicadamente,és linda e eu te amo porque recebo de volta também o teu amor,e só fico carente quando você não está por perto.

E depois de descobrir que a vida,se encheu de vida com a tua presença,e que meus dias são completos quando te vejo,e quando não a vejo,sinto até doer,um apertino lá no coração,misturado com uma saudade louca e vontade de ter você em meus braços, posso dizer que encontrei o amor verdadeiro,e que amar de verdade é amar você.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Momentos sem você"

É engraçado como tua ausência me faz pensar,fico à divagar entre pensamentos e sentimentos que me transmitem simplesmente a paz.
Na verdade,a tua falta pode ser por apenas um dia,uma noite,mas mesmo assim me parece muito,e eu não fico confortável  sem tua presença,sem poder te abraçar,beijar e dizer no teu ouvido,bem baixinho,o quanto eu amo você menina.
E nesses momentos que fico só,as lembranças me confortam ligeiramente,porque sou tomado de ternura quando fico à pensar em nossos momentos,nossos planos ou nossos sonhos que estão pra se concretizar,mas confesso que  vivo um desespero,que não quer esperar,uma semana que seja, pra poder te amar intensamente como eu quero sempre.
Por toda a minha vida eu estive sempre à lhe esperar,e hoje na certeza de que encontrei a mulher da minha vida,o grande amor que chegou pra ficar,não sei mais esperar um dia sequer,quero a eternidade de minha existência com você e quero o restante  desta efêmera vida ao teu lado,pois o amor que tenho pra te dar,por muito tempo ficou guardado, e hoje não há mais o que possa impedir tal sentimento fluir verdadeiramente, com poder de transformar meu coração,outrora doente com tua ausência,tal sentimento como você sabe meu amor,não espera ocasiões especiais para se demonstrar.Cada momento ao teu lado é maravilhosamente especial e já não há mais razão para eu não expressar o quanto amo você,e toda espera por mais dolorosa que seja,nem se compara à que vivi desde que compreendi,que o amor eterno já existia antes mesmo de eu perceber,estando  prestes à encontrar.Você me fez entender que este amor que guardei é só teu,e que ele existe e tem sentido somente porque você por mim também soube esperar.
E nestas esperas passo os dias,dentre alguns deles sentindo imensamente tua falta,mas na certeza de que mesmo  na eternidade estarei lá,a lhe esperar,para enfim te amar na plenitude deste sentimento que supera o próprio tempo.

sábado, 5 de junho de 2010

"Cenas Paralelas.Difusor Automotivo." - SP


Pictures by AnaJu Rodrigues/Title by André Brasil.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Até que enfim...você."

Em um passado recente,eu não quis mais buscar o verdadeiro amor,solitário eu segui com muito medo de me envolver,de me perder de paixão,de sofrer,era evidente em mim o medo de me machucar,pois de nada valeira eu tentar me apaixonar.Vivi a ausência deste sentimento,andei por caminhos trotuosos e desertos,procurei prazeres que atormentaram minha alma.
E meus sentimentos não estavam nada bem,fiquei só, e as noites eram sempre tristes pois,por melhor que fosse me privar do sofrimento,no íntimo do meu coração pulsava uma inquietante vontade de viver um grande amor que valesse à pena o risco de ferir meu coração,e fechado num egoísmo absurdo eu vivi nas sombras deste sentimento que ainda defino como sublime,mas a solidão me consumia pela insatisfação de simplesmente não haver esperança em encontrar a mulher que eu sempre quis para me entregar por completo.Ah! solidão que também me confortava por eu não fazer sofrer também,qualquer pessoa que se aproximasse disposta a viver uma paixão.
Pois eu não queria uma simples paixão,cansado de viver sentimentos transitórios e superficiais,eu busquei profundamente até que ponto o estado solitário poderia me completar,
sem que meu coração vivesse a experiência divina e perene do amor que eu sonhava encontrar,mas que quase sempre eu achava nobre demais para alguém como eu.
Desisti de buscar,deixei de tentar relacionar este sentimento com a minha realidade,fiquei comigo mesmo o devido tempo para poder refletir que o verdadeiro amor se deixa encontrar,pois então eu deixarei de procurar,até que venha,como brisa suave de uma manhã ensolarada ele haveria de chegar,e nessa mansidão me encantar.
Assim eu aprendi à esperar por você,não me apressei em estar ao seu lado,por mais óbvio que parecesse um dia te conhecer por amizades em comum,por um simples acaso naquele lugar,naquele destino deveríamos estar,e sem reconhecer que eu havia te encontrado,eu até fiquei por um instante indeciso em te falar que o que eu mais queria naquela noite seria te beijar.Mas como calma e mansa você haveria de chegar,não me preciptei em tentar agir como não realmente sou,e você chegou.Me encantou,me arrebatou desde o início que eu nem quis me preocupar,eu saberia esperar,mais uma semana,mas somente uma semana,e eu já haveria de achar que tinha certeza de estar a te amar,como nunca antes eu sonhei em viver o verdadeiro amor que um dia chegou para ficar.
E na mansidão desse sentimento eu quero estar,vou te amar como amo cada dia que se renova,com o sol que nasce diaramente e insiste em iluminar a manhã daqueles que um dia perderam a razão de sonhar,para que como eu,um dia possam acreditar que vale a pena esperar pelo veradeiro amor que enfim eu vim à encontrar e que também estava,mesmo sem saber à me esperar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Os caminhos que me levam a ser quem sou."

Durante a minha vida toda procurei uma razão para ser eu mesmo e não um ser humano comum,e indiferente à minha condição,responsável por minha própria existência.Nessa busca,percebi que tentei ser muitos,fingi às vezes até que era alguém que nem mesmo eu conhecia,talvez pelo próprio fato de nesses determinados momentos da minha vida eu não saber quem eu realmente era,não conhecia nada de mim mesmo,mas algo me incomodava,a dúvida sempre me acompanhava,e a pergunta que  transitava nas minhas reflexôes:Até que ponto eu existo para mim mesmo?
Não sei se ainda hoje paira uma resposta definitiva,pois nada é definitivo,porém o que sei é que em muitos momentos eu não existi,tentei agir como se existisse,mas não consegui nunca fazer com que minhas atitudes soassem como uma manifestação do meu eu interior,fui tomado de uma grande insatisfação e de uma não aceitação da minha real personalidade,e desta forma comecei a tornar-se nocivo pra mim mesmo,ferindo a minha real essência.
A partir daí é que comecei a me desconstruir,desmontei todas as farsas que ainda restavam em mim,e comecei a ver algo que eu mesmo não gostava,vi o nada,e vi que realmente o nada pode ser assustador para quem ainda não sabe que pode começar à partir do nada.E durante algum tempo,eu ainda vazio e desconhecido por mim e para mim mesmo,comecei a buscar o sentido de construir um caminho que me levasse a descobrir quem sou eu.
Talvez o sentido seja uma inquietação interior que anseia por descobrir algo verdadeiro nessa mentira que vivi por muitos anos,porém ainda desprovido da consciência de ser necessário viver por algum tempo o próprio nada,resultante da ausência de verdades absolutas em minha busca,me senti inteiramente sozinho e imerso em medos reais do que eu iria encontrar,a tristeza começou a dar sinais de que eu estava flutuando numa escuridão sem sentido,aliás o único sentido era me desfazer dessa inquietação,e então nem mesmo sei porque comecei a fazer coisas totalmente sem sentido pra mim,e mais uma vez eu comecei a me distanciar da busca,ou melhor do caminho certo para me descobrir,e a dor destes momentos de reflexões e de um olhar inteiramente voltado para meu interior,se tornaram algo insuportável de se viver num estado sóbrio,e a busca do eu,de saber quem sou,começou a se fundir com uma busca de anestésicos mais intensos que aqueles que eu habitualmente já conhecia.
Fui para as profundezas da miséria humana,fui viver a loucura anestesiante da perdição incontrolável de prazeres,alternados com momentos depressivos,tristes e sozinhos,e o vazio que já me parecia grande o bastante,se tornou infinito e obscuro,e eu vi que quando não se tem mais nada a perder,ainda havia algo que eu não queria perder totalmente,e esse foi o meu grande momento de lucidez que me trouxe novamente ao caminho da busca da verdade de quem sou,pois eu estava mergulhado no nada existencial,mas por mais absurda que poderia parecer a minha vida nesse momento obscuro,eu vi a luz da razão de ser.
Ser eu mesmo não requer fazer todo esse caminho novamente,mas refazer todo dia a pergunta que me leva à me conhecer de forma profunda e inquietante,se eu existo,até que ponto eu existo?Existo para mim,para os outros,pra quem?O que realmente vale a pena,ser sem existir,existir sem mesmo não saber quem realmente eu sou?
Acredito que todos existem para um determinado propósito nessa vida,o meu próposito não se limita a somente descobrir quem sou,mas existir e ser o que eu quiser,sendo verdadeiro com a minha essência que é de natureza inquieta e não se sacia por simplesmente ser,quero uma existência com sentido!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

"Insanidades."

Ainda bem que não faço tudo que passa pela minha cabeça.Filtro meus pensamentos num estado comum de sanidade,o que me leva a realidade de viver no limiar de meus devaneios,entre a razão e a emoção selo minha impotência perante meus sentimentos que apoderam-se de mim,de forma incoerente com minhas reais atitudes.
Seleciono de forma natural tudo o que me vêm a cabeça por meio da razão,fundado na minha personalidade que anseia por agir honestamente neste momento da minha vida,paro,penso e reflito sobre o que fazer,quando fazer e como fazer quando o que mais quero é agir de forma concsiente e objetiva,mas é preciso saber separar,esperar,ou até mesmo às vezes dar um passo pra trás e somente agir na certeza de fazer o bem e promover a verdade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Na solidão sem luar."

Solidão que me distrai neste anoitecer sem luar,
vago meu pensamento,e de repente num momento,
sinto brotar bem devagar a inspiração que chega pra ficar,
ela quer ter comigo em particular,somente uma noite estar,
sem amigos e sozinho estarei quando você chegar,
Ah!solidão que me acompanha neste eterno esperar,
me faz pensar como um céu de escuridão fica a namorar,
o astro noturno quer também chegar
Invasão de luz que me apaixona,me arrebata para ti ó minha dona,porque este céu é todo seu,
e somente agora é que  sinto-me entusiasmado em amar,devaneio sob o encanto do luar,
e neste céu divino que me circunda como uma paixão,que simplesmente me satisfaz,
até mesmo sozinho posso ficar,mas a solidão não me furta o bem que me faz somente te olhar.

sábado, 27 de março de 2010

"ReEvolução!"

Talvez mais rápido que se pense,veremos tão logo uma grande revolução cultural significativa,com um aspecto muito mais abrangente e que nos convença à aderirmos.
Muito mais que a revolução que internet causou em nossas vidas,tenho minha sensibilidade atenta ao grande vazio a que ela também nos converge.Sem dúvida,nos dias de hoje é uma grande aliada em muitas atividades do cidadão que sabe utilizá-la com prudência.
Em função do avanço tecnológico decorrente nesse século,e da grande influência no nosso cotidiano,torna-se impossível conceber a idéia de uma vida sem as ferramentas multimídias que imperam no mundo moderno.A rapidez com que se avança em técnologia é assustadoramente fértil,porém pode até parecer nociva em alguns momentos,não quero parecer pessimista a respeito,nem parecer um pouco profético do que vejo como futuro certo desta sociedade que avança em rítmo acelerado e frenético,e talvez demasiadamente desenfreado em alguns aspectos,a rapidez é tanta,talvez pela nossa própria necessidade de superação,que às vezes nem conseguimos assimilar a mudança,e muitas vezes estamos preparando,estrategiando a posse de tal benefício agregado à um objeto multimídia qualquer,e pronto...eis que surge algo novo e o que há pouco tempo era uma grande novidade e atração,se torna  estúpidamente obsoleto.
Quem já não viveu uma situação dessas?É péssimo!porque se nossas condições não acompanharem nossos desejos que confrontam com nossas necessidades de consumo,ficamos decepcionados e nessa condição ninguém quer ficar.
Aí é que começa a confusão...ou nos adequamos e ficamos mais rápidos em tudo,e procuramos fazer tudo o que queremos ao mesmo tempo,processando as coisas a nossa volta de forma mais efetiva,deixando tudo mais enxuto possível,e continuamos procurando algo de mais novo,reinventando o velho e antigo,tendo acesso a todo tipo de informação seja ela interessante ou não,ou então ficaremos estagnados e inértes numa ignorância que também não pára de crescer.O fato é que o advento deste avanço da informação e da técnologia em rítmo acelerado,não chegam sozinhos,trazem consigo uma eterna insatisfação,fazendo-nos sentirmos deficientes e moralmente ultrapassados,e assim sentimo-nos melhor sempre buscando,buscando,achando,descartando,adequando,assimilando,e nos preparando para o que virá depois,seguimos tão ansiosos que não percebemos a condição doentia à qual nos submetemos,e quando percebermos que não estamos acompanhando o processo que nós mesmos criamos,a frustração será grande  e avassaladora,seremos marginalizados por aqueles que conseguem,e expostos à auto-destruição de forma inconsciente,e subjetivamente seria um fracasso do "ser" deficiente ou avesso ao progresso decorrente.
Se entregar e ficar passível a tudo isso,de forma simplista e sem qualquer interesse pela mudança ou por o que fazer para reverter a condição,seria um tanto trabalhoso que muitos desistiriam pelo caminho,e outros tentariam fazer algo sozinho ou em conjunto,algo valoroso e grandioso somente pra não ficar de fora,e não por uma satisfação própria.Os amortecidos e inértes,seriam a menor parcela dessa sociedade em questão,porém a mais difícil de se interagir.
Mas os que procuram a evolução,ou podem provocar a revolução de forma abrangente e mutável,ou podem atingir um estágio de egocentrismo e individualismo exagerado,ao ponto de não nos sentirmos mais comovidos com as causas alheias,tornando-nos seres independentes e pretensiosos de achar que o benefício primordial é o individual,e não o coletivo em geral,e se o caminho não for por esse destino,assim eu espero...aí há de vivermos o grande advento de mudanças comportamentais e culturais em nossa sociedade,que seriam tão profundas que determinariam se realmente  queremos viver num mundo globalizado,justo,civilizado e de hábitos sóbrios,ou se queremos um mundo moderno,sem cultura,com aspectos desiguais,egoísta e supérfluo,no caos do descartável rítmo de evolução capitalista.

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Caminhos noturnos."

Duas amigas,um amigo,
um irmão uma câmera,
um passeio,uma caminhada,
uma noite,um lugar,
um momento que passou em passos que se distanciaram do presente,
e o que ficou foi o registro,
uma ilustração,o evidente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Cercado de pessoas e imerso em solidão."

Viro o ano excluso da ilusão,
cercado de pessoas e imerso em solidão,
privado de substâncias que me tiram a razão.

Na ordem dos fatos,isso é consequência de uma vida marcada pela insatisfação,
estou preso aos gritos que ecoam do passado,
frustrado eu queria voltar e poder controlar meus pensamentos que divagam sobre o futuro incerto.

Tenho medo de viver e conhecer o que realmente quero,
sair do zero,que prevaleça então o incerto,
talvez hoje eu consiga vencer meu ego.

Desesperado cheguei neste estágio,
vou a luta nesta batalha que já se tornou amarga,
me restam os mistérios das palavras partilhadas,
numa roda que conhece bem essas "paradas".

Baseado em histórias semelhantes,muitas vidas aqui se cruzam,
e por um instante sinto-me importante e ao mesmo tempo quase nada,
sou só mais um frente à um abraço sincero,
que me faz compreender que apesar de um passado insano,
a vida ainda há de se tornar bela.

"Um personagem sem sentido."

Seria melhor se não fosse como foi,hoje penso diferente,sou só mais um e não quero mais estar ausente.
A falta que sinto daquilo que passou,sou nostálgico,sou passivo,um personagem sem sentido.
Receio viver a vida que neste momento se apresenta,tenho quase trinta e nem sei se quero ou se chego aos sessenta.

Se eu pudesse,somente uma vez,contemplar o que é eterno aos meus olhos em plena vida,
vivida,amada,indecente e mascarada por uma sociedade depravada.
A minha essência resiste à minha existência,
sou um barco à deriva,a milhas e milhas navego na solidão de um mar sem horizonte,
e nem sequer um porto seguro ou uma ilha.

Talvez eu siga sem um norte,inocentemente estou certo de chegar à frente de meus pensamentos.
Mas eles correm,e se distanciam de mim,e atrasado nesta busca sinto a dor da partida.
e deixo na memória,sua presença em minha vida.Sim!são quase trinta anos de infame existência,
mergulhado em um sono letárgico que eu não percebia.

Mas hoje o meu presente já é um pouco mais atraente,
e prefiro deixar que o futuro tome conta mim,pois o meu passado já me abandonou.
E esta pessoa que restou,não existe mais pra se lembrar do que se esgotou sem sentido.