Griffe-Ensaios

Publicação na revista Griffe Ensaios,de set. de 2007 ilustração por Anderson Orui e fotografias por mim,lembrando que só foi possível as minhas imagens constarem nessa edição através da colaboração de Samantha Orui.Obrigado!

"Desenho,rascunho,fotografia,manipulação!! no meio...uma artista e seu esboço,e aqui o registro."

"Melancollie."

E de melancólico não tem nada..."manobrera","Jervezera",éhh mano das antigas é assim mesmo, com seu estilão tipo...manobra no gás meio "no sense",a escadinha é pequena sim concordo,e ficou menor ainda com esse melancollie "Jervéstico",ele que há uns 15 anos atrás era tipo "skaterpunkdoido" na veia mesmo.

É mais ou menos isso que esse cara já fazia naquela época,fazia um rolê pra qualquer skatista de hoje respeitar,na boa...e essa época do Skate era isso mesmo,"respect man!!",e esse melancollie,do skatista miliano,famigerado Jervé das antigas..."oldschool" total, merece o devido respeito aqui. Registrado também no estilo "velhos tempos",utilizei um filme fotográfico e pra quem viu... não precisou muito pra essa cena acontecer, e esse mano aí... com sua manobra,acabou ficando bem na foto né?!Salve Jervé!!

SKATE or DIE!#

"Interligado!"

"Individual."

"Um olhar triste."

Um olhar triste estampado em meu rosto,
uma tristeza que vem e pede socorro,
uma paixão que se vai e não diz quando vai voltar,
eu desejava estar muito mais disposto,
pois ela me consome e traz o desgosto,

espero ter na vida algo mais para acreditar
ah!! mas ela me cansa e às vezes me faz pensar,
e pensando percorro um pouco dessa tristeza
vou percebendo as dores que ainda me fazem ser o oposto

daquilo tudo que quero pra mim,e também para os outros
ahh! felicidade que não vem pra ficar,quando vem é quase nada
só vem me provocar com nostálgicas ilusões passadas,
qual intensidade,em que momento?somente lembranças?
Não,não as quero mais em mim,quero hoje meu presente
nem que seja no começo deprimente,já é melhor que o nada

Talvez mais forte que o nada e o vazio do passado,
seja o próprio decadente desejo ressurgente e esperançoso,
dia feliz nesse breve e efêmero cotidiano?sou muito presunçoso...
prefiro a vulnerável e frágil tristeza que insiste que eu desista,
mas nela eu me inspiro para seguir,
como um triste poeta dessa modesta vida infeliz.